quinta-feira, 22 de julho de 2010

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Portugal foi, portanto, o país da UE27 que conseguiu a maior redução deste indicador [mortalidade infantil], desde o início da década de 60. Para esse êxito, contribuiu um conjunto variado de factores, não só de natureza social (como, por exemplo, o aumento da escolaridade ou o saneamento básico), mas também outros, ligados aos sistema de saúde.

Se tivermos em conta a situação de baixa escolaridade à qual uma parcela significativa da população estava remetida, podemos pensar que os resultados presentes, embora pouco animadores no domínio da comparação internacional, revelam uma recuperação impressionante operada nas últimas cinco décadas.

Estas são apenas duas frases retitadas de um dos mais interessantes livros publicados recentemente. Chama-se Portugal: Os Números (de Maria João Valente Rosa e Paulo Chitas), tem apenas 100 páginas, mas nelas demonstra com base em estatísticas o salto enorme que Portugal deu, em quase todas as áreas, nas últimas décadas.
Na sua simplicidade - as estatísticas dão origem a conclusões e textos claros -, este livro chega a ser um objecto estranho, perante a esquizofrenia que todos os dias vemos à nossa volta no debate público.

Só por curiosidade, deixou aqui um gráfico e uma pergunta: lembram-se do que aconteceu em 1998?


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