domingo, 31 de maio de 2009

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Dois posts abaixo

The Greatest. Vale a pena estar aqui sem o tentar? E gosto muito dos saltinhos que a menina Chan Marshall dá. E agradeço muito à menina Spiteri o ter-se lembrado. E pronto.

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Hoje sonhei com Ilda Figueiredo

O pesadelo tomou a forma de um carro de som da CDU, estacionado na minha rua, ao volante do qual uma camarada se armava em Ilda. Eram dez e meia da manhã de domingo. E estava a dormir, estava.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

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De facto, no mundo virtual, as coisas são muito mais fáceis de resolver. Nokia pede desculpa pelo mau funcionamento da sua loja virtual Ovi. Das duas vezes que tive de recorrer a uma loja Nokia, dessas reais que há por aí, com porta aberta ao público, o tratamento foi abaixo de cão. Em todos os aspectos possíveis. Obviamente, não estou à espera de nenhum pedido de desculpa. Apenas que alguma empresa consiga fazer telemóveis tão bons quanto os Nokia..

quarta-feira, 27 de maio de 2009

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"Oh Christ I just wanted you to fuck me and then I became greedy, I wanted you to love me."

terça-feira, 26 de maio de 2009

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Why Are Humans Different From All Other Apes? It’s the Cooking, Stupid.
Nunca tive em grande conta as pessoas que não cultivam o gosto pela arte da comida. Percebi agora que nem são bem pessoas...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

quinta-feira, 21 de maio de 2009

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Este anúncio na homepage do NYT é fabuloso (se ainda lá estiver...): os dois fulanos da direita conversam com os dois da esquerda, os quais imitam um anúncio de produtos contra a queda do cabelo. É da Apple.

terça-feira, 19 de maio de 2009

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Natal em Maio



a Jigsaw & Becky Lee, Coimbra, Dez. 08

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Devolvam-nos a cidade, porra!

No sábado passado, foi a "Nossa Senhora". No próximo sábado, os órfãos de outra religião.
Lisboa para os lisboetas, já!

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!?

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No último fim-de-semana, Lisboa foi uma cidade sitiada. Quem tivesse de ir trabalhar (sim, há quem trabalhe, até aos fins-de-semana...) ou simplesmente visitar a família (sim, ainda vai havendo famílias...) era retido em vastas operações stop e perguntava-se por que, tendo carro, paga um imposto, que é municipal e é suposto servir precisamente para circular.
O Estado, percebi depois, submetia-se, estilo Arábia Saudita, a um fervor de ordem extra-sensorial. Só não pude ver se as mulheres, quase como lá, cobriam a cabeça com lenços...
É claro que tudo poderá ter sido um equívoco.
E talvez tenha sido apenas uma cedência aos maluquinhos que agora inventaram essa coisa extraordinária de que os carros não são para as cidades - o que implicará que o tal imposto deixe de ser municipal a passe, sei lá!, a rural.
Ou talvez não, talvez que, como tudo se passou à beira e sobre as águas do Tejo, se tenha tratado apenas de uma singela homenagem aos fanáticos dos rios, da frente ribeirinha.
Da próxima que o andor passear por Lisboa, aposto, vai andar na ciclovia.

domingo, 17 de maio de 2009

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Costumo dizer que ninguém tem relações sexuais para se vir! Dá uma trabalheira desgraçada.

Isabel Leal, psicóloga clínica, Pública, 17.05.09

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sexta-feira, 15 de maio de 2009

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4.

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3.

A primeira vez que ouvi The First Time Ever I Saw Your Face com atenção foi na voz de Johnny Cash - no IV Volume dos famosos American Recordings (2002).
Era uma daquelas canções que conhecia vagamente, a que nunca tinha dado grande importância. A versão de Cash é, porém, uma experiência quase mística.
Uma canção de amor, como se fosse um hino religioso. Cada palavra arrancada do coração.
Durante semanas, meses, regressei a essa canção. Nada me ligava a ela, ou seja, nada nela me remetia para qualquer epísódio ou pessoa concreta da minha vida. Despida de intenções, tornava-se mais intensa.
Mais tarde, bem mais tarde, interessei-me pela história da canção.
Foi escrita em 1957 por um autor folk (há uma versão no Youtube, para quem queira perceber como se transfigura radicalmente uma canção).
Mas a versão que a tornou conhecida, e à qual têm ido beber todas as que conheço, foi gravada em 1969 por Roberta Flack.
No primeiro post desta série, há um vídeo que conta como nasceu essa versão. E foi só aí que percebi que a versão que conhecia de Roberta Flack (4 min.) era uma edição para single de um original mais longo.
É essa versão que vos ofereço a seguir. Gosto de a ouvir demoradamente, em alta fidelidade, para lhe saborear a atmosfera e os pormenores. Embora a do Cash se tenha tornado a minha versão.

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2.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

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1.

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Um dos motivos para os baixos índices de leitura de imprensa é, obviamente, o divórcio entre a agenda dos media e a agenda das pessoas. Não é o caso destas duas revistas que sairam hoje.

terça-feira, 12 de maio de 2009

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and i dreamed a perfect song...

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Há uns tempos que não andava de metro. Esta semana, subitamente, na Linha Azul, a confirmação: local de enamoramento perfeito. Tão perfeito, que entramos e saímos todos nas estações erradas.

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Afinal, o suplemento de Economia do Público não vai acabar, nem encerrar, nem deixar de ser publicado.
Vai - assegura o Jornal de Negócios - ser "descontinuado".
Um alívio: assim, os leitores habituais vão poder "deslê-lo".

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Dúvida blogosférica e universal do momento: estará o maradona apaixonado?

domingo, 10 de maio de 2009

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Mr. Calatrava remains unable to overcome the project’s fatal flaw: the striking incongruity between the extravagance of the architecture and the limited purpose it serves. The result is a monument to the creative ego that celebrates Mr. Calatrava’s engineering prowess but little else. And it reinforces the likelihood that one day, decades from now, when the site is finally completed, it will stand as a testament to our inability to put self-interests aside in the face of one of America’s greatest tragedies.

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"I've never said I'm born again. That's just a media term. I don't think I've been an agnostic. I've always thought there's a superior power, that this is not the real world and that there's a world to come. That no soul has died, every soul is alive, either in holiness or in flames. And there's probably a lot of middle ground. ... I don't think that this is it, you know — this life ain't nothin'. There's no way you're gonna convince me this is all there is to it. I never, ever believed that. I believe in the Book of Revelation. The leaders of this world are eventually going to play God, if they're not already playing God, and eventually a man will come that everybody will think is God. He'll do things, and they'll say, 'Well, only God can do those things. It must be him.' "
[Rolling Stone, June 21, 1984]

sábado, 9 de maio de 2009

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Praise be to Nero's Neptune
The Titanic sails at dawn
And everybody's shouting
"Which Side Are You On?"

And Ezra Pound and T. S. Eliot
Fighting in the captain's tower
While calypso singers laugh at them
And fishermen hold flowers
Between the windows of the sea
Where lovely mermaids flow
And nobody has to think too much
About Desolation Row



Now the moon is almost hidden
The stars are beginning to hide
The fortunetelling lady
Has even taken all her things inside
All except for Cain and Abel
And the hunchback of Notre Dame
Everybody is making love
Or else expecting rain


[Bob Dylan, Desolation Row, 1965]

sexta-feira, 8 de maio de 2009

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Este anúncio... não sei... há uma data de coisas que, sei lá, não batem certo. Hum... deixa cá ver...


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Às tantas, no meio da conversa, surgiu o "Eixo do Mal" como exemplo de programa de debate asseado. E a ironia está precisamente aí - aquilo que, há um ou dois anos, era visto como uma palhaçada inconsequente, pode ser hoje considerado um programa de referência e até de alguma elevação. Tal o estado a que chegou o alegado debate político-mediático em Portugal.

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Uma exposição de cadáveres está a provocar viva polémica na Alemanha, porque dois deles estão "a fazer sexo".
Que seja possível fazer uma notícia com vídeo - de 1 minuto e 20 segundos !!! -, toda ela à volta das "poses sexuais", sem que se mostrem as ditas poses, eis o meu espanto. Mas, obviamente, deve ser o meu mau feitio...

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Esta versão é linda, mas o resto do disco é uma bela merda.

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Não tinha dado conta deste caso nos media. Trata-se de um dos exemplos mais acabados do ambiente amalucado em que estamos mergulhados. Infelizmente, quase todos os dias ouvimos e lemos coisas deste tipo expressas pelas mais ilustres cabeças. A liberdade de expressão passou a ser uma coutada interdita a quem possa expressar a mais leve simpatia por quem nos governa. Mais que preocupante, tudo isto é muito triste.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

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É tão lindo, não é?

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Dúvidas (*) de ginásio (2)

As grossas gotas de suor que me caem da testa atestam um cérebro obeso?

* obviamente loiras.

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Finalmente, chegaram a Portugal as "brocas cranianas". A falta que cá faziam...

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Dúvidas (*) de ginásio (1)

É só a mim que a água com sabor a manga sabe a caroço de pêssego?

* obviamente loiras.

terça-feira, 5 de maio de 2009

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Martha, My Dear

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Esta fotografia foi publicada no blogue de Pacheco Pereira, numa série sobre as manifestações do 1.º de Maio.
E não, o que está mal nesta fotografia não é apenas o facto de um carro alegórico do 25 de Abril estar numa manifestação do 1.º de Maio.
O que está mal está à vista. Não é normal que isto continue a acontecer. E situacionismo também é os jornalistas não fazerem as perguntas certas, às pessoas certas, nos momentos certos. O quarto poder, ou contra-poder, ou lá o que isso é, quando nasce deveria ser para todos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

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Making love in Paris? Hum...

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Os Contemporâneos levaram o Chato à manif do 1.º de Maio.
Eis uma das palavras de ordem que se ouvia:
    O povo não quer / fascistas no poder.
Não há ninguém que retire este gente da pré-História?

domingo, 3 de maio de 2009

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Lembras-te de Roma, tu que nunca foste romano?

sábado, 2 de maio de 2009

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This season I am going for the Bahamas style in orange with gold stitching; it has a triangle top and a boy cut bottom (which is less intimidating than the classic Brazilian cut).

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O "episódio Vital" veio demontrar - a quem ainda não tinha percebido ou fingia não perceber - que o fundamental para a esquerda é separar águas e não unir esforços. É necessário que os portugueses percebam a aparentemente ténue linha entre a democracia e o totalitarismo.

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Atente-se nas imagens que passaram na televisão. Os que insultaram e agrediram Vital Moreira não eram desempregados e muitos deles nem sequer trabalhadores. Os gestos e a "cassete" denunciam anos e anos de vida nos "centros de trabalho" do PCP e, o que não é muito diferente, vida de remanso em muitas autarquias da Margem Sul e do Alentejo.

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Os filhos da ETA - perdidas as ilusões de uma independência ideológica - dedicam-se agora à kale borroka, ou seja, a gestos de violência pura, sem objectivo algum que não seja perturbar a vida normal do cidadão comum.
Os filhos de Cunhal - perdido o inimigo fascismo e já sem sonhos de tomar o poder - dedicam-se ao mesmo que os filhos da ETA: gestos de pura violência, sem outro objectivo que não seja desestabilizar o sistema.
Em ambos os casos, ninguém acredita que se trate de gestos voluntaristas dos filhos. Isto é gente habituada a grande obediência ao pai.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

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Vital Moreira foi insultado e agredido numa manifestação do 1.º de Maio da CGTP, para a qual o PS, o partido por que concorre às eleições europeias, tinha sido convidado.
Trata-se apenas de mais um episódio da política de pura arruaça promovida pelo PCP (e residualmente pelo Bloco de Esquerda) e que certa comunicação social, à míngua de oposição política institucional que se veja, gosta de empolar. Ah, como a comunicação social e tantos comentadores gostam da "rua", como se a "rua" não fosse uma mera construção política, uma encenação...
O exemplo mais acabado desta "rua" são as "esperas" ao primeiro-ministro, onde quer que ele se desloque, e onde normalmente é presenteado com gritos de "mentiroso" e outros mimos. Mário Nogueira será o rosto mais visível deste estilo (!) de fazer política, mas por detrás de Mário Nogueira acobardam-se líderes políticos e sindicais de maior responsabilidade.
As atitudes que vimos na televisão neste 1.º de Maio e alguns comentários que a propósito delas se produziram, por exemplo, na Net, envergonham e diminuem a democracia.
Quando alguma Esquerda fala de unidade ou de concertação de posições, era bom que se revisse ao espelho. Como?

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["Portrait of a Woman Smiling", Bob Dylan, in Rolling Stone]