segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

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O já famoso artigo de Mário Crespo, sendo de opinião, vale sobretudo por ser um espelho fiel do jornalismo português actual: um somatório de presunções, de diz-que-disse, de publicar antes de confirmar, de transformar a voz da rua em ciência exacta, de misturar simples piadas com coisas sérias, de insinuar tudo e nada provar, de tentar provar o improvável pela quantidade não pela qualidade, do império do engraçadismo, da dispensabilidade do bom senso, da deontologia apenas nos dias pares, do ajuste de contas permanente não importa com quem, da irresponsabilidade.

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