terça-feira, 9 de dezembro de 2008

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Durante uns anos, frequentei uma profissão repleta de iluminados. De pessoas com espírito de missão. Uma profissão tão especial que até tem um Código Deontológico próprio (que poucos o levem a sério é assunto para outro texto...), que até reivindica para si própria imunidades especiais, que até se arroga o direito de não admitir ser escrutinada (não acreditem quando ouvirem o contrário...), que até inventou Provedores (com caixa alta...) para dormir de consciência anestesiada enquanto a populaça abre a boca com o arremedo de auto-crítica, que, enfim, até gostaria de ser pastoreada por uma Ordem porque uma Ordem é coisa de gente importante e mais importante que essa gente não há.
Penso que foi nesse caldo de cultura (!?) que cresceu a minha aversão a profissões com espírito de missão. Uma profissão é uma profissão. Sim, este texto é, essencialmente, sobre professores.

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